sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Cansada


Estou cansada...

Tenho pensado muito porque é que os chefes que eu tenho encontrado na minha vida são tão sedentos de poder e só conseguem se preocupar com o próprio umbigo..
Será que o medo de perder o controle sobre os seus subordinados é assim tão grande que eles têm que pisar para dizer "sou eu que mando, e tu obedeces!"

Sempre visto a camisola onde quer que trabalhe... e mesmo quando não me identifico muito com a função, não consigo ser medíocre, uma vez que gosto de fazer as coisas bem feitas - faço sempre o melhor que eu posso...

Já fui assistente de recrutamento e selecção, já fui comercial (que seria a última coisa do mundo que eu queria...), e neste momento estou numa função um bocado das duas: assistente comercial e gestão de recursos humanos...

Trabalho horas extra, desisto dos meus sonhos e vida pessoal em prol da empresa que em picos de trabalho, precisa que nós façamos 48 horas em 24...
E quando estou numa fase mais complicada da minha vida, em que por estar a adaptar-me a uma nova medicação para consguir lutar contra o medo, adormeço mais vezes e chego atrasada 10 minutos à empresa me dizem: "se continua a atrasar-se 10 minutos iremos ter que aplicar-lhe algumas pensalizações..."

COMO?????? 10 minutos é o mínimo que eu dou à casa todos os dias!!!!!
Estou triste e cansada... :-(

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Volta CRIS!!!


Ok... Querias "PROCURAR-TE" eu sei... mas agora somos nós que te procuramos por aqui e não te encontramos... :-(

Sinto falta das tuas palavras, amiga... do teu cantinho onde te davas, barafustavas, te encantavas e nos permitias acompanhar-te na tua caminhada que também é nossa, pois nunca caminhamos sozinhos!

VOLTA!!!!
Nunca conseguiremos terminar o puzzle enquanto faltar uma peça!
Beijinhos gds a ti!!!


sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Desafiada pela Sónia Pessoa

Sete Pecados mortais... ai ai... espero que esteja perdoada!!!

Gula - Gosto de comer... e ando realmente a ficar mais gordita... mas acho que foi por ter deixado de fumar... ;-)
Avareza - Ui se eu andasse a contar os tostões... quando dou por mim, eles já foram... :-(

Inveja - Não invejo... desejo o melhor para TODOS, TODOS, TODOS!!

Ira - A minha raiva é auto-dirigida, daí os meus problemas de ansiedade e medos... perco a cabeça com as injustiças e indiferença perante o sofrimento alheio, ai se perco...

Soberba/ orgulho - infelizmente pouco... até deveria valorizar-me mais e rebaixar-me menos...

Luxúria - q.b.

Preguiça - MUUUUUUIIIIITTTTTOOOOO preguiçosa... acho que é mesmo o meu pecadito maior... adoro uma caminha! :-)

As regras do desafio são:
- revelar a nossa relação com os sete pecados mortais
- nomear 8 blogues para responder ao desafio

Beijinhos à querida Sónia que tem-me acompanhado e acarinhado muito nesta minha luta!

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

O fim último da vida não é a excelência!


O autor deste texto é João Pereira Coutinho, jornalista. Vale apena ler!


"Não tenho filhos e tremo só de pensar. Os exemplos que vejo em volta não aconselham temeridades.

Hordas de amigos constituem as respectivas proles e, apesar da benesse, não levam vidas descansadas. Pelo contrário: estão invariavelmente mergulhados numa angústia e numa ansiedade de contornos particularmente patológicos.

Percebo porquê. Há cem ou duzentos anos, a vida dependia do berço, da posição social e da fortuna familiar. Hoje, não. A criança nasce, não numa família mas numa pista de atletismo, com as barreiras da praxe: jardim-escola aos três, natação aos quatro, lições de piano aos cinco, escola aos seis, e um exército de professores, explicadores, educadores e psicólogos, como se a criança fosse um potro de competição.

Eis a ideologia criminosa que se instalou definitivamente nas sociedades modernas: a vida não é para ser vivida - mas construída com sucessos pessoais e profissionais, uns atrás dos outros, em progressão geométrica para o infinito. É preciso o emprego de sonho, a casa de sonho, o maridinho de sonho, os amigos de sonho, as férias de sonho, os restaurantes de sonho. Não admira que, até 2020, um terço da população mundial esteja a mamar forte no Prozac.

É a velha história da cenoura e do burro: quanto mais temos, mais queremos. Quanto mais queremos, mais desesperamos. A meritocracia gera uma insatisfação insaciável que acabará por arrasar o mais leve traço de humanidade. O que não deixa de ser uma lástima.
Se as pessoas voltassem a ler os clássicos, sobretudo Montaigne, saberiam que o fim último da vida não é a excelência, mas sim a felicidade!"