terça-feira, 18 de dezembro de 2012

E as amigas servem...


... para nos marcar uma consulta na psicóloga...
:-)
Espero que se avizinhem boas mudanças...
E que eu deixe de ter necessidade de vir para aqui despejar porcaria! Não... porcaria não!... Sentimentos se faz favor!...
São negativos, mas são sentimentos!...
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domingo, 16 de dezembro de 2012

Tempo ao tempo...


A tempestade está a passar...
Já estou a ficar outra vez com a cabeça no lugar...
Agora tudo o que escrevi parece-me demasiado forte e negativo...
Um dia destes apareço mais forte...
Até esse dia então...
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quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

12.12.12

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segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

O que eu digo...

Que essa treta do: "o importante é o que fazemos com o que fizeram connosco" é bullshit!
E então as pUtas das reacções que eu odeio mas que tenho sempre que me passo da cabeça?
E porque é que só me passo da cabeça com o meu filho?
E porque é que não gosto nunca das pessoas que vivem comigo, sempre as desvalorizando...
E porque é que não consigo, nem por nada, ser feliz?
Porque????
Eu digo-vos porque:
Porque cresci com pessoas assim...
Porque desde que me conheço que vejo as pessoas (a minha mãe) a reagir de forma completamente desestruturada e neurótica com a vida e connosco (filhos)...
Porque lembro-me perfeitamente que nunca tive coerência da parte dela, nunca sabendo o que era certo e errado, nunca sabendo que reacções esperar...
Porque sempre soube o que era querer e ter, mas nunca tive pais para me orientar com paciência, com ouvidos atentos, com palavras doces, com amor e amizade... Nem sequer sei o que é isso...
E dizem para eu ser diferente?
Pois... como se eu não quisesse....
Como se eu não tentasse vezes e vezes... E mais uma...
Estou farta de ser como sou...
E se eu soubesse que não conseguia mudar, nunca teria tido um filho... Pois só eu sei o que eu e os meus irmãos (meu irmão principalmente) passamos...
E NUNCA, mas NUNCA quereria que o meu filho passasse por uma milésima do que eu passei...
Mas não sei reagir a contrariedades...
Não sei reagir a birras...
Não sei reagir a braços de ferro...
Não sei mesmo...
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O que se diz...



"Muitos passam a vida se lamentando por conta das experiências vividas, culpando pais, parentes ou amigos. 
Entre muxoxos, reclamam dos outros, acreditando na fatalidade do vivido, como determinante de um hoje e um amanhã sem esperanças.
Oras, o mais importante é o que faremos com o que fizeram com a gente, já dizia o filósofo...
Podemos sentar e chorar, eternamente ou, no caminho contrário, arregaçarmos as mangas e irmos em frente, em busca de novas vivências.
Porque, no final das contas, a escolha será sempre nossa."
Claudia Gelernter

(Retirado do Facebook desta)

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domingo, 9 de dezembro de 2012

Farta...

Farta desta vida de m...
Farta de ter que me fingir feliz porque a minha infelicidade incomoda...
Farta de ter que aceitar a casa que me calhou na rifa e que, escolhi para não ter que comprar outra...
Farta do meu filho e de todas as dúvidas dele ser normal ou não tal é a dificuldade em educá-lo...
Farta da sua dita birra alimentar que ele cisma em ir buscar sempre que há alterações de rotinas...
Farta de ter que ser politicamente correta e não poder dizer o que realmente sinto porque afinal, a minha vida não é assim tão má...
Farta de ver toda a gente à volta feliz e com pais fantásticos e com filhos fantásticos e com vidas fantásticas...
Farta de ter que fingir que afinal tenho uma boa família... TRETA!!!!
Os meus pais conseguiram matar qualquer pitada de amor que eu pudesse sentir por eles...
Sinto um ódio por eles serem o que são e pior... por me terem transformado na m€rda que sou...
E não me venham com tangas que cada qual faz o que quer com o que fizeram connosco .. Para mim isso é TRETA!!!! Estou sempre a tentar mudar, a tentar ser diferente, e vem-me sempre reações das pessoas de m€rda que me criaram... Ah e tal... podes mudar...
Ai sim? E COMO????
O meu desespero é tanto que não passa um só dia em que eu não queira morrer... Em que eu não deseje tanto desaparecer...
Mas pronto... É o que eu sinto...
E isso realmente, não é importante para mais ninguém... porque no fundo... sou mais uma pessoa completamente sozinha no mundo...
E adeus... que já falei demais...
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quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Casos ou Pessoas


Casos são pessoas... e pessoas podem ser complicadas...
Por vezes não sei o que fazer mas gostava de poder, e mais importante, de saber ajudar...
Por outro lado sei que, se não sabemos, não devemos sequer mexer...
A vida humana para além de muito complexa é também muito frágil...
E hoje, ouvir um miúdo à frente do pai a chorar e a dizer que já há muito tempo não se sente feliz como quando era criança, dói... e deixa-nos assim, sem saber o que fazer e o que dizer...
Para começar vou fazer um plano partilhado para: primeiro: ele saber o que os pais esperam dele; segundo: para que os pais o acompanhem mais e o possam valorizar nas suas conquistas...
A ver vamos...
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terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Fim deste mundo

Se o mundo termina ou não no dia 21 deste mês... não sei...
Só sei que nesse dia quero estar em casa, com a pessoa que mais amo neste mundo...
Só sei que todos os dias quero estar com ele... quero aproveitar cada minuto, cada ação, cada reação...
Sei também que quero ser melhor, quero lutar contra o monstro que está dentro de mim... Quero dar-lhe boas bases para que consiga transformar-se numa pessoa feliz, leve e sem problemas (tudo o que eu não sou...)...
E por eu não ser o desafio é gigantesco... nem sei se possível...
Por vezes tenho vontade de desistir, de o deixar para que ele seja feliz sem mim... mas depois lembro-me que sou mãe... que ele foi programado para me amar e me querer... que se eu desistir, posso estar a contribuir para uma infelicidade... aii... como saber?


Bem, mas o que eu queria mesmo dizer, é que me estou a organizar para ter uma vida melhor e, acho, mais fácil...
Começando por colocar todas as contas e objectivos no papel:
O que é realmente importante?

Estou a retirar da minha casa tudo o que está a mais: roupa, tralha, livros, brinquedos, louças, lençóis, móveis... tudo o que eu acho que não faz falta nenhuma... Este é um processo demoradíssimo... Vou com calma, divisão a divisão... Dou, e depois vejo que ainda posso dar mais... Mesmo assim ainda tenho muito para dar... Resultado de anos de armazenamento de tudo o que pudesse um dia faltar... (que raio de pensamento reducionista)... Cruzes! Tanta roupa para quando eu emagrecer... Roupa para quando engordar outra vez... Cai na real! O importante é ter roupa para vestir agora!
Este é o meu início...
E este é o fim do mundo que eu tinha... Quero sim um mundo novo! Quero sim ser cada dia melhor...
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