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segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

O que se diz...



"Muitos passam a vida se lamentando por conta das experiências vividas, culpando pais, parentes ou amigos. 
Entre muxoxos, reclamam dos outros, acreditando na fatalidade do vivido, como determinante de um hoje e um amanhã sem esperanças.
Oras, o mais importante é o que faremos com o que fizeram com a gente, já dizia o filósofo...
Podemos sentar e chorar, eternamente ou, no caminho contrário, arregaçarmos as mangas e irmos em frente, em busca de novas vivências.
Porque, no final das contas, a escolha será sempre nossa."
Claudia Gelernter

(Retirado do Facebook desta)

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segunda-feira, 27 de agosto de 2012

O livro que ando a ler...

... e que me faz ficar cada vez mais infeliz...

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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Birra Alimentar (2)

Devido ao recente diagnóstico ao meu pequenote de "birra alimentar", a minha leitura destes dias tem sido:
"Aprender a Comer - Método Estivill para ensinar as crianças a comer".
5 Estrelas! 
Graças a pequenas mudanças implementadas nas nossas rotinas alimentares, as guerras diárias estão mais suportáveis... Já não são bem guerras... digamos que estamos a entrar em fase de negociações amigáveis...
Ufa... que meses de pesadelo passei... mas felizmente, tudo passa... e se soubermos levar o barco a bom porto, melhor ainda!
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sábado, 19 de novembro de 2011

Happiness...

To be, feel... 
To work on it... everyday...
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segunda-feira, 18 de abril de 2011

Enjoying the Small Things


Já ando há algum tempo para escrever sobre um outro blogue... Um lugar onde encontrei alguns dos sentimentos mais confusos e inesperados que surgem quando algo que não estávamos à espera acontece... E me identifiquei... e chorei... como chorei... a tentar expurgar todo aquele sentimento que não estava preparada para sentir...
Senti muito medo... por mim, por ele...

No segundo dia de vida do meu maior tesouro, quando lhe foram fazer o exame geral, não sei como, eu reparei que ele tinha um pequeno defeito num dos pezinhos... eu nem sabia ao certo o que era... simplesmente vi a médica a mexer daqui, a comparar dali... e observei que o seu pezinho ficava sempre de lado...Nesse exacto momento o meu coração ficou minúsculo... o meu chão tremeu... o meu mundo ruiu... as lágrimas teimaram em jorrar com tanta força que eu não as conseguia conter... Não sabia o que era, não sabia se era grave... mas também ninguém me disse nada... o que ainda me fez ficar mais perdida... e eu esperava todas as vezes que o viam que me dissessem algo... que me confirmassem aquilo que eu vi... ou que me dissessem que não era nada... mas isso não acontecia...

Li que poderia ser Pé Boto... E, apesar de não ter esperado isso, aceitei... e amei-o ainda mais... E pensei que fosse o que fosse, nada mudaria o meu sentimento e orgulho nele... Ele seria sempre e para sempre o meu filho muito amado... E tal como o peixinho Nemo, que tem uma barbataninha mais pequenina que a outra, também eu o ajudaria a ir onde ele quisesse... e lutaria sempre com ele pelos seus sonhos...
E com esse sentimento de força e de luta aceitei o que poderia ser... sim, porque até à saída do hospital ninguém me dizia nada... claro que horas pareciam dias... mas tranquilizei o meu coração... venha o que vier... eu estou aqui para ele...
E, felizmente, a notícia de que o pezinho estava apenas aparentemente torto por ele ter ficado muito tempo na mesma posição... Não era defeito físico...
Um grande alivio e um grande obrigado à vida!

Mas a aprendizagem de que tudo pode ser diferente daquilo que a gente espera... e, das duas uma: ou aceitamos com força e um sorriso, ou passamos a vida a lamentar o que poderia ter sido e não foi... esta segunda opção com o acréscimo de não se viver realmente a vida... mas passar-se por ela sem retirar o bom das pequenas coisas...
Esta mãe passou por uma alteração surpreendente dos seus planos quando, já com a sua bebé nos braços reparou que ela tinha Sindrome de Down...
Grande e Linda História Real e Exemplo de como Viver a Vida!
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sexta-feira, 1 de abril de 2011

É de pequenino que se apre(e)nde o mundo...


"Os modelos internos dinâmicos a respeito da relação de vinculação formam-se, nomeadamente, a partir das experiências repetidas de cuidados prestados pela figura de vinculação à criança (Ainsworth et al., 1978; Weinfield et al., 1999). Inicialmente a criança desenvolve somente um conjunto de expectativas acerca dos comportamentos esperados da figura que lhe presta cuidados, mas à medida que as suas competências cognitivas evoluem, estas expectativas vão transformar-se em representação mais alargadas que comportam não só a acessibilidade do cuidador e responsividade deste, mas também, a imagem do self como merecendo ou não esses cuidados (Bowlby, 1969/1982). Um modelo que resulta de cuidados sensíveis e responsivos caracteriza-se por uma convicção em que se pode confiar no cuidador, pois este lhe vai responder e fornecer ajuda em momentos de necessidade e de que o self merece este tratamento positivo, resultando, portanto, numa visão pessoal valorizada. Pelo contrário, um que tenha origem em interacções com um cuidador insensível vai resultar num modelo de um cuidador não disponível, no qual não se pode confiar para obter ajuda e como consequência, uma visão negativa acerca do próprio self, de não merecedor de tratamento positivo (Bowlby, 1969/1982).

Estes modelos internos dinâmicos vão, por sua vez, ter um papel fundamental na compreensão do mundo pela criança, no planeamento da acção no contexto de relações com os outros e na auto-imagem (Thompson, 1999). De forma essencialmente inconsciente, vão ser filtros interpretativos através dos quais as relações, outras experiências sociais e autocompreensão vão ser interpretados e portanto, construídos. Ao mesmo tempo, vão também, orientar comportamentos que vão ajudar a confirmar e assim a perpetuar esses modelos da realidade. Vão condicionar a acção da pessoa no sentido de elicitar respostas complementares às do seu modelo interno e que vão ser consistentes com as suas expectativas, reforçando-as (Thompson, 1999).

Assim, um modelo interno dinâmico seguro é caracterizado por uma expectativa positiva em relação à competência pessoal em lidar com os problemas e desafios da vida (self seguro e autónomo) e a uma visão de mundo razoavelmente benigno. As pessoas detentoras deste modelo procuram relações nas quais esperam obter satisfação pessoal, têm tendência a pedir apoio de uma forma aberta e positiva em momentos nos quais não têm recursos para lhes fazer frente de forma autónoma e são capazes de retribuir esse apoio (Bretherton, 2005; Thompson, 1999).

As pessoas que desenvolveram um modelo interno dinâmico inseguro pensam o mundo como um lugar pouco previsível e confiável, no qual para se sobreviver ou se afastam das contrariedades ou lutam contra elas. Têm expectativas negativas relativamente às relações com outras pessoas, nomeadamente de desconfiança, incerteza e por vezes hostilidade, expectativas essas que os fazem antecipar fraca responsividade às suas necessidades, criando uma exigência desmesurada de resposta do outro ou, pelo contrário, rejeição do apoio que lhes é fornecido (Bretherton, 2005; Thompson, 1999)."

Retirado de Martins & Soares, 2006 (Tese de doutoramento da orientadora da minha tese de mestrado).
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quarta-feira, 30 de março de 2011

Estou a estudar...


"De uma forma global, Ainsworth et al. (1978) concluem que a característica materna que estava mais associada à segurança da vinculação (em contraposição com os dois tipos de insegurança – evitante e ambivalente) era a responsividade sensível aos sinais e comunicações da criança. Esta dimensão do funcionamento materno diz respeito à capacidade da mãe em guiar a sua interacção com o bebé de acordo com os sinais que este fornece acerca do seus estados internos, necessidades e, à medida que cresce, dos seus desejos e planos (Ainsworth et al., 1978). Traduz-se na capacidade de leitura adequada dos sinais da criança e de resposta pronta aos mesmos."
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domingo, 20 de fevereiro de 2011

2011: ano de agir


"O sucesso, a alegria, a saúde, o amor, não são resultados exactos de planos estratégicos. Resultam da forma como conseguimos ou não mudar a nossa visão da vida e de nós próprios."

Por Teresa Marta in Saber Viver de Jan11
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terça-feira, 13 de julho de 2010

O tempo...















'A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa. 
Quando se vê, já são seis horas! 
Quando se vê, já é sexta-feira... 
Quando se vê, já terminou o ano... 
Quando se vê, perdemos o amor da nossa vida. 
Quando se vê, já passaram-se 50 anos! 
Agora é tarde demais para ser reprovado. 
Se me fosse dado, um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio. 
Seguiria sempre em frente e iria jogando, pelo caminho, 
a casca dourada e inútil das horas. 
Desta forma, eu digo:

Não deixe de fazer algo que gosta, devido à falta de tempo, 
pois a única falta que terá, 
será desse tempo que infelizmente não voltará mais.'


Mário Quintana

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Alice... Onde?


- Podes dizer-me, por favor, que caminho devo seguir para sair daqui?
- Isso depende muito para onde queres ir – respondeu o gato.
- Preocupa-me pouco aonde ir. Disse Alice.
- Nesse caso, pouco importa o caminho que sigas – replicou o gato.
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quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

"O Código da Inteligência"

E por que em tempos de pausa e descanso eu sempre aproveito para pôr a leitura em dia, aqui vai algumas dicas a colocar em prática - ou a evitar - no próximo ano ou... desde já!... :-)

"O ser humano pode viver amordaçado dentro de si, ainda que a sua língua esteja livre para falar. Pode viver acorrentado, ainda que as suas pernas estejam soltas. Pode viver asfixiado, ainda que os seus pulmões estejam abertos.
Há diversas armadilhas mentais que são construídas clandestinamente ao longo do processo de formação da personalidade humana. Elas aprisionam-nos no lugar em que todos deveriamos ser livres. Nenhum ser humano está livre das mesmas, por conseguinte, nenhum ser humano é plenamente livre, seja ele uma criança ou um adulto, um intelectual ou um analfabeto, um psiquiatra ou um paciente, um europeu ou um africano.
É fundamental possuir lucidez para as reconhecer e humildade para as assumir e superar.


Armadilhas da mente humana:


1. O conformismo - é a arte de se acomodar, de não reagir e de aceitar passivamente as dificuldades psíquicas, os acontecimentos sociais e as barreiras físicas. O conformista impede o eu de lutar pelos seus ideais, de investir nos seus projectos e de transformar a sua historia. Não assume a sua responsabilidade enquanto agente transformador  do mundo, pelo menos do seu mundo.


2. O "coitadismo" - é a arte de ter compaixão por si próprio. O "coitadismo" é o conformismo potencializado, o qual tem a faculdade de aprisionar o eu para que este não utilize as ferramentas adequadas para transformar a sua historia. Vai além do convencimento de que não é capaz, entrando na esfera da propaganda do sentimento de incapacidade.


3. O medo de reconhecer os próprios erros - é acima de tudo o medo de se assumir como um ser humano com as suas próprias imperfeições, defeitos, fragilidades, idiotices e incoerências. 


4. O medo de correr riscos - bloqueia a capacidade inventiva, a liberdade, a ousadia. Há inumeras pessoas que travaram a sua inteligência e enterraram os seus projectos de vida por terem medo de correr riscos. Não são conformistas nem "coitadistas", elas almejam atingir os seus alvos, mas não ousam arriscar. Procuram transformar os seus sonhos em realidade, mas preocupam-se com os riscos da jornada.
O risco implode o nosso orgulho, esfacela o nosso egocentrismo, une-nos, estimula-nos a criar laços e a experimentar a dificil arte de depender uns dos outros. " 

In "Código da Inteligência" de Augusto Cury

domingo, 21 de setembro de 2008

10 Regras para enfrentar o Pânico


"1. Lembre-se que o que sente não é nada mais do que um exagero das reacções normais do stress;

2. O pânico não é perigoso; é desagradável, mas não pode acontecer mais nada de grave;

3. Não interiorize pensamentos perigosos nem alarmantes sobre o que está acontecendo;

4. Não pense no que pode vir a acontecer no seu corpo;

5. Espere, deixe que decorra algum tempo e não lute contra as sensações; aceite-as, simplesmente;

6. Se deixar de ter pensamentos alarmantes, o medo extinguir-se-á por si mesmo;

7. Lembre-se que o principal é aprender a enfrentar o medo, não a evitá-lo. É uma oportunidade para progredir;

8. Pense nos progressos que fez até agora, apesar das dificuldades; e na satisfação que obterá, quando tiver ultrapassado a crise;

9. Quando começar a sentir-se melhor, olhe em redor e planeie o que pode fazer em seguida;

10. Quando se sentir capaz de continuar, recomece as tarefas que tinha em mãos, tranquilamente."

(Saúde e Bem-Estar - Jan 2008)

domingo, 31 de agosto de 2008

"Ansiedade - até onde é normal?"

"São muitas as situações adversas que as pessoas enfrentam ao longo da vida e perante as quais o organismo reage utilizando a ansiedade como meio de sobrevivência. No entanto, quando o homem se mostra incapaz de controlar essas circunstâncias não desejadas, a ansiedade deixa de ser um veículo útil de adaptação, para passar a constituir uma perturbação mental.

As crises de ansiedade são episódios curtos, de sintomatologia psíquica e física muito intensa, que se iniciam de forma repentina. Na terminologia moderna, designam-se por ataques de pânico.

Uma perturbação causada pelo pânico pode durar meses ou anos e, sem tratamento, é difícil de lhe pôr fim.

Pânico: origem mitológica
As origens do pânico estão reflectidas na Mitologia Grega. Pan, o Deus da Natureza, vivia no campo, controlando os rios, os bosques, as fontes e os animais de pastoreio. Não obstante, a sua imagem não correspondia à imagem típica de uma divindade. Era baixo, com pernas de cabra, tremendamente feio e, sobretudo, tinha um carácter insuportável. Habitualmente, dormia a sesta numa gruta perto do caminho e, quando um viajante mais ousado interrompia o seu sono, saía ao seu encontro, dando gritos aterradores, que provocavam calafrios e faziam subir o sangue nas veias. A esse violento e inesperado terror chamou-se "pânico"."

(Saúde e Bem-Estar - Jan 2008)

terça-feira, 24 de junho de 2008

Transcendendo o Medo


O mundo e o ser humano estão vivendo momentos de medo. Medo de ser, medo de viver, medo de morrer, medo da solidão, medo da violência, medo de si e medo dos outros. Muitos estão sofrendo e quase paralisados pelo medo do passado, medo do presente e, principalmente, medo do futuro.

Buda diz que “todos os medos e todos os sofrimentos infinitos vêm da mente” e eu sempre acredito que “o nosso melhor amigo e pior inimigo é a nossa própria mente”.
Viver com medo é como viver com o seu pior inimigo e, da mesma forma, viver em amor é como viver com o seu melhor amigo. A vida pode ser melhor ou pior dependendo da forma que estamos percebendo os eventos em nossa vida.

O sentimento de medo já está registado na memória celular de todos os seres humanos, vindo geneticamente dos nossos antepassados. A partir do nosso nascimento, começamos a vivenciar eventos que desencadeiam o sentimento do medo já enraizado em nós como memória celular. Depois, começamos a somar os medos dos nossos pais, dos parentes, da sociedade, amigos e parceiros e também o medo colectivo do mundo, criando assim uma massa crítica do medo em nós. Ou seja, compartilhamos com todos os medos do mundo.

Como todos os medos acontecem apenas no momento presente, a nossa acção para transcender o medo também deve ser no momento presente. Precisamos substituir o sentido do medo e da dor pelo sentido do respeito.

Pense nisso: “você não tem medo do fantasma, você tem medo do que o fantasma supostamente pode fazer com você”.


Rex Thomas