sexta-feira, 29 de abril de 2011

e tudo faz sentido...


a vida faz tanto sentido quando as pessoas se completam numa perfeição imperfeita. quando são capazes de terminar as frases do outro, de adivinhar pensamentos apenas com um olhar, quando as mãos também falam e os silêncios adquirem a tranquilidade de uma noite de inverno à lareira.

a vida faz todo o sentido quando o amor decide chegar para ficar. quando o amor decide que já chega de tanto esperar, de tanto querer, de tanto desejar. quando o amor faz de nós pessoas serenas e felizes e quando o amor nos mostra, em cada dia, que só o amor tem o poder de nos transformar. para sempre.

Post retirado daqui.
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Casamento de sonho

Espero eu que seja... de sonho sempre...

Aqui estou eu em casa, sozinha e lamechas a chorar aquando da entrada da Kate a caminhar para o seu William...
Não consigo simplesmente controlar... assim sempre foi e penso que assim sempre será... Em todos os casamentos choro aquando a entrada da noiva... Emociono-me... sinto a esperança de uma potencial e imensurável felicidade a dois... e desejo profundamente que assim seja... mesmo sabendo e tendo a perfeita noção de que muitas tempestades virão, muitas batalhas e muitas provas... mas o verdadeiro amor é mais forte que tudo... e ultrapassa e cresce e se fortalece... pelo menos essa é a minha imagem... certa ou errada é a que tenho...

Não casei... tenho medo de casamento... para mim as palavras "para todo o sempre" ou "até que a morte nos separe" são muito rígidas e determinantes... Pela minha experiência, nunca sei o que esperar do amanhã... como prometer uma coisa que não sei se consigo cumprir?
Ainda não conheci o verdadeiro amor? Poderão algumas pessoas dizer... Mas para mim todos os amores que tive foram verdadeiros e reais... até deixarem de existir por alguma razão... ou nem deixam de existir... mas transformam-se...

Que sejam felizes para todo o sempre!
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quinta-feira, 28 de abril de 2011

Doing Things

Posso não estar a fazer o que devo, tenho imensa dificuldade em priorizar... Vejo tanto para fazer... Por vezes, desepero e fico tipo congelada... e nada se faz... nem nada aparece feito...
Ultimamente, faço... mesmo com as prioridades trocadas, mesmo com a minha lentidão de quem não sabe o que fazer em primeiro lugar: faço... E as coisas vão-se fazendo... e posso não fazer aquilo que mais queria... mas dou pequenos passos para não ficar parada e chegar a algum lugar...
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quarta-feira, 27 de abril de 2011

Meu propósito:


Ver o sorriso do meu filho todos os dias...

"Meu filho"... Por vezes, quando sozinha em casa, ainda dou por mim a olhar para uns sapatinhos pequeninos, esquecidos algures, a pensar... "Eu tenho um filho... Meu Deus..."
E vejo como o tempo passou... e vejo o quanto sou abençoada por ter este pequenino ao meu lado... Este pequenino que veio me fazer querer mudar, querer melhorar, querer ser uma pessoa melhor todos os dias... Ainda não consegui... Mas é uma batalha diária... é um passo de cada vez... sei algumas coisas que faltam e que fariam toda a diferença... ainda não consegui libertar o meu coração... tenho mágoas que me corroem todos os dias, tenho raivas de coisas que poderiam - queria - ter sido diferentes... ainda não consegui perdoar... a mim e a certas pessoas que mal me fizeram... E isso... como pesa!... Como prende!... Como faz com que o meu sorriso fique endurecido e amargurado!...
Enfim... Pedaços da Vida...
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Percebes que o problema é realmente teu...


... quando ouves da boca de uma nova pessoa a mesmíssima coisa que ouviste vezes sem conta no passado...
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Sesta

Que bem que sabe por vezes e de vez em quando dormir meia horita de sesta!
Hum... e algo me diz que ajuda e muito a organizar a informação armazenada no nosso CPU...
Pelo menos, a minha irmã sempre estudou a dormir e os resultados sempre foram fantásticos!
:-)

Foto daqui.

terça-feira, 26 de abril de 2011

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Dia da Liberdade

Liberdade de expressão.
Liberdade para pensar.
Liberdade para sentir.
Liberdade para escolher.

Saber escolher... conhecer para saber escolher...

Liberdade para mudar.

Coragem e Força.
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domingo, 24 de abril de 2011

Altamente Para Cima!


Ainda não tinha visto este filme... até hoje...
E adorei... principalmente a primeira parte do nascimento da amizade, amor, vida destes dois...
Um miminho...
:-)
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Hino da minha Vida

Não consigo dominar
Este estado de ansiedade
A pressa de chegar
P'ra não chegar tarde
Não sei de que é que eu fujo
Será desta solidão
Mas porque é que eu recuso
Quem quer dar-me a mão

Vou continuar a procurar a quem eu me quero dar
Porque até aqui eu só

Quero quem
Quem eu nunca vi
Porque eu só quero quem
Quem não conheci
Porque eu só quero quem
Quem eu nunca vi

Esta insatisfação
Não consigo compreender
Sempre esta sensação
Que estou a perder
Tenho pressa de sair
Quero sentir ao chegar
Vontade de partir
P'ra outro lugar

Vou continuar a procurar o meu mundo, o meu lugar
Porque até aqui eu só

Estou bem
Aonde não estou
Porque eu só estou bem
Aonde eu não vou
Porque eu só estou bem
Aonde não estou

Estou Além - António Variações
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sábado, 23 de abril de 2011

terça-feira, 19 de abril de 2011

O que é pior...


... do que estar em casa doente?
É estar doente, longe de casa, sozinho, num quarto de hotel...
Bolas... nem consigo imaginar...
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segunda-feira, 18 de abril de 2011

Ok ok...


É inveja... eu sei...
Quem me dera também poder continuar a viver como se nada fosse...
A passear, a viajar, a jantar fora...
Tenho saudades dessa vida...
Mas não desejo mal a quem a tem... só gostaria de a ter também...
Esperança de que melhores tempos virão...
A ironia é que nunca tive um salário tão bom como o que eu tenho agora... e mesmo assim... parece que nunca vivi tão apertada, sufocada, a contar tostões...
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Crise? Qual crise?

Não... não sei de que crise se fala...
Vejo toda a gente a queixar-se da crise mas a viver como se ela não existisse...
Viagens, passeios, jantar fora, compras... Haja dinheiro...
Só eu me sinto com a corda ao pescoço todos os meses... não faço planos porque de repente vem uma linda conta da EDP de 300€ que me põe a conta negativa com uma pinta e quando menos eu espero...
E viagens para mim têm sido a Lisboa... uma ou duas noites no máximo... e bem contadinhas...
Vida vida...

Aiii


Não acredito...
Estou a sentir-me mal...
Tenho uma centopeia em casa e... ninguém para exterminá-la...
E ando sempre a ver se ela se mexe... e sempre que o faço sinto um arrepio na espinha...
Que bicho tão horrendo!...
Argh...

Palavras que (nunca) te direi...

Enjoying the Small Things


Já ando há algum tempo para escrever sobre um outro blogue... Um lugar onde encontrei alguns dos sentimentos mais confusos e inesperados que surgem quando algo que não estávamos à espera acontece... E me identifiquei... e chorei... como chorei... a tentar expurgar todo aquele sentimento que não estava preparada para sentir...
Senti muito medo... por mim, por ele...

No segundo dia de vida do meu maior tesouro, quando lhe foram fazer o exame geral, não sei como, eu reparei que ele tinha um pequeno defeito num dos pezinhos... eu nem sabia ao certo o que era... simplesmente vi a médica a mexer daqui, a comparar dali... e observei que o seu pezinho ficava sempre de lado...Nesse exacto momento o meu coração ficou minúsculo... o meu chão tremeu... o meu mundo ruiu... as lágrimas teimaram em jorrar com tanta força que eu não as conseguia conter... Não sabia o que era, não sabia se era grave... mas também ninguém me disse nada... o que ainda me fez ficar mais perdida... e eu esperava todas as vezes que o viam que me dissessem algo... que me confirmassem aquilo que eu vi... ou que me dissessem que não era nada... mas isso não acontecia...

Li que poderia ser Pé Boto... E, apesar de não ter esperado isso, aceitei... e amei-o ainda mais... E pensei que fosse o que fosse, nada mudaria o meu sentimento e orgulho nele... Ele seria sempre e para sempre o meu filho muito amado... E tal como o peixinho Nemo, que tem uma barbataninha mais pequenina que a outra, também eu o ajudaria a ir onde ele quisesse... e lutaria sempre com ele pelos seus sonhos...
E com esse sentimento de força e de luta aceitei o que poderia ser... sim, porque até à saída do hospital ninguém me dizia nada... claro que horas pareciam dias... mas tranquilizei o meu coração... venha o que vier... eu estou aqui para ele...
E, felizmente, a notícia de que o pezinho estava apenas aparentemente torto por ele ter ficado muito tempo na mesma posição... Não era defeito físico...
Um grande alivio e um grande obrigado à vida!

Mas a aprendizagem de que tudo pode ser diferente daquilo que a gente espera... e, das duas uma: ou aceitamos com força e um sorriso, ou passamos a vida a lamentar o que poderia ter sido e não foi... esta segunda opção com o acréscimo de não se viver realmente a vida... mas passar-se por ela sem retirar o bom das pequenas coisas...
Esta mãe passou por uma alteração surpreendente dos seus planos quando, já com a sua bebé nos braços reparou que ela tinha Sindrome de Down...
Grande e Linda História Real e Exemplo de como Viver a Vida!
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sexta-feira, 15 de abril de 2011

Como sempre...


Bem... mosquito serviu para me manter acordada e ajudar rapidamente o meu bebé que acordou a vomitar...
Como sempre, não posso mesmo reclamar...
:-P

Salvem-me!!

Quero dormir e anda aqui um mosquito maluquinho e cheio de fome!
E eu não o consigo exterminar...
E se há coisa que eu detesto é estar quase a dormir e ouvir o zzzzzzzzzzZZZZZ a aproximar-se...
Raios!!!
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segunda-feira, 11 de abril de 2011

Vamos á luta...


E depois de uma semana inteirinha de quarentena, há que arregaçar as mangas e fazer... o que tem que ser feito...
Life goes on...

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Vírus...

... ninguém os quer mas eles aparecem...
E, infelizmente, ainda a curar a gastroenterite que dele passou para mim, também a minha constipação passou para ele... e andamos nisto... a trocar e a brincar com os vírus uns dos outros...
Oh batalhinha demorada! :-(
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quarta-feira, 6 de abril de 2011

E já que estamos nisto de estreias...


...a lista não estaria completa sem a gastroenterite...
E voilá... é a verdadeira revolução... Tudo sujo, troca de roupas a todas as horas, nada no estómago mas surpreendentemente, sempre a sair fluídos por tudo quanto é lado...
Mas o pior de tudo: é vê-lo fraquito, a perder peso... e a sofrer quando vomita...
Mãe sofre...
E estamos nisto - a experimentar todas a doencitas de bebés - há 44 dias...
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sexta-feira, 1 de abril de 2011

É de pequenino que se apre(e)nde o mundo...


"Os modelos internos dinâmicos a respeito da relação de vinculação formam-se, nomeadamente, a partir das experiências repetidas de cuidados prestados pela figura de vinculação à criança (Ainsworth et al., 1978; Weinfield et al., 1999). Inicialmente a criança desenvolve somente um conjunto de expectativas acerca dos comportamentos esperados da figura que lhe presta cuidados, mas à medida que as suas competências cognitivas evoluem, estas expectativas vão transformar-se em representação mais alargadas que comportam não só a acessibilidade do cuidador e responsividade deste, mas também, a imagem do self como merecendo ou não esses cuidados (Bowlby, 1969/1982). Um modelo que resulta de cuidados sensíveis e responsivos caracteriza-se por uma convicção em que se pode confiar no cuidador, pois este lhe vai responder e fornecer ajuda em momentos de necessidade e de que o self merece este tratamento positivo, resultando, portanto, numa visão pessoal valorizada. Pelo contrário, um que tenha origem em interacções com um cuidador insensível vai resultar num modelo de um cuidador não disponível, no qual não se pode confiar para obter ajuda e como consequência, uma visão negativa acerca do próprio self, de não merecedor de tratamento positivo (Bowlby, 1969/1982).

Estes modelos internos dinâmicos vão, por sua vez, ter um papel fundamental na compreensão do mundo pela criança, no planeamento da acção no contexto de relações com os outros e na auto-imagem (Thompson, 1999). De forma essencialmente inconsciente, vão ser filtros interpretativos através dos quais as relações, outras experiências sociais e autocompreensão vão ser interpretados e portanto, construídos. Ao mesmo tempo, vão também, orientar comportamentos que vão ajudar a confirmar e assim a perpetuar esses modelos da realidade. Vão condicionar a acção da pessoa no sentido de elicitar respostas complementares às do seu modelo interno e que vão ser consistentes com as suas expectativas, reforçando-as (Thompson, 1999).

Assim, um modelo interno dinâmico seguro é caracterizado por uma expectativa positiva em relação à competência pessoal em lidar com os problemas e desafios da vida (self seguro e autónomo) e a uma visão de mundo razoavelmente benigno. As pessoas detentoras deste modelo procuram relações nas quais esperam obter satisfação pessoal, têm tendência a pedir apoio de uma forma aberta e positiva em momentos nos quais não têm recursos para lhes fazer frente de forma autónoma e são capazes de retribuir esse apoio (Bretherton, 2005; Thompson, 1999).

As pessoas que desenvolveram um modelo interno dinâmico inseguro pensam o mundo como um lugar pouco previsível e confiável, no qual para se sobreviver ou se afastam das contrariedades ou lutam contra elas. Têm expectativas negativas relativamente às relações com outras pessoas, nomeadamente de desconfiança, incerteza e por vezes hostilidade, expectativas essas que os fazem antecipar fraca responsividade às suas necessidades, criando uma exigência desmesurada de resposta do outro ou, pelo contrário, rejeição do apoio que lhes é fornecido (Bretherton, 2005; Thompson, 1999)."

Retirado de Martins & Soares, 2006 (Tese de doutoramento da orientadora da minha tese de mestrado).
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Estreia

Já tive a minha estreia de ventilan e nebulizações...

Facto é que só o consigo fazer bem com ele a dormir... E contas feitas: das quatro vezes que deveria fazer por dia, só três são bem conseguidas...

Na minha cabeça, esse tal de ventilan era tão forte que eu pensava que a melhora ia ser mais rápida... mas não... é processo lento... e nunca mais o vejo a 100%... e estamos nisto -doentito- há mais de um mês... arre!
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