quarta-feira, 28 de maio de 2008

Falta de Tempo


É engraçado como quando não temos tempo, esquecemo-nos dos nossos problemas...
Mas também é triste pois também esquecemos da nossa vida, dos nossos sonhos e objectivos... Não esquecemos... apenas adiamos... sempre a pensar que somos eternos... e que amanhã teremos sempre tempo para concretizar os sonhos, para viver a vida que queremos...

Porque não posso viver essa vida agora? Porque tenho sempre que esperar que as coisas melhorem para poder saborear a vida?

Não é que não o faça neste momento... mas pouco tempo tenho para pensar... e o tempo vai passando... e com ele a vida...
E quando eu der por ela, já passou tanto tempo!!!! Já fui por caminhos que não eram os que eu sonhava... tudo porque neste mundo não podemos fazer só aquilo que queremos... temos que aceitar o que temos... lutando pelo que queremos, é claro... mas a correnteza nos vai levando... até ao ponto de já não nos mais lembrarmos de quem nós somos... e... para onde queria eu ir??

domingo, 18 de maio de 2008

Como não fazer " mais do mesmo"?


"Os problemas são vistos como mantidos por eles próprios e porque as pessoas olham para eles como sempre a acontecer"...

Quando temos um problema, frequentemente fazemos ginástica mental, decompondo este em partes, vislumbrando pequenos passos que nos levam ao ponto final: resolução e, por conseguinte, extinção desse problema.

É interessante pensar que nem sempre é preciso focarmo-nos no problema para encontrar soluções. É ainda mais surpreendente quando ao pensarmos que estamos finalmente a resolver um problema, possamos estar a "fazer mais do mesmo" e, consequentemente não estamos a inovar ou a alterar algo em nossas vidas como julgamos estar a fazer.

Passo a explicar:

Segundo Fish & Col:
- Muitas soluções são aprendidas de modo automático;
- Quando as pessoas estão em dificuldade ficam mais rígidas;
- Quando as pessoas estão em dificuldade tornam-se excessivamente lógicas.

Ao ficarmos mais rígidos, vamos utilizar a informação que nos está mais acessível no momento, aquela que nos é mais conhecida e por isso, aquela que nos dá uma maior predictibilidade de sucesso.
Sem sabermos, estamos então a fazer variações de um mesmo jogo... continuamos a subir os degraus, apesar de intuirmos que não chegaremos a lado algum...

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Pânico em revista feminina


É com grande "alegria" que vejo o tema a desabrochar numa revista feminina... É óptimo que se fale em coisas que quem sofre quer esconder... É ainda mais importante que se dê esperanças de que tudo, todo o sofrimento pode ser passageiro e ultrapassado!!

"Retrato de uma Perturbação Típica do nosso Tempo

Os números - Os ataques de pânico afectam cerca de 4% da população mundial, sendo que mais de 10% das pessoas já sofreu pelo menos 1 ataque.

O primeiro ataque - Pode surgir durante a adolescência, mas grande maioria das mulheres e homens que sofre este transtorno tem entre 20 e 40 anos. Já iniciaram a sua vida profissional, são extremamente produtivos e assumem, com frequência, cargos de elevada responsabilidade.

Desencadeantes - Normalmente são precedidos por uma experiência traumatizante ou assustadora. A componente genética e certos factores biológicos (como um sistema nervoso facilmente excitável) também justificam uma grande percentagem dos casos.

Perfil - As principais vítimas são perfeccionistas, muito exigentes consigo próprias e têm dificuldade em lidar com erros ou imprevistos. Têm tendência a subestimar as suas necessidades físicas e reprimem todos os sentimentos negativos, como a irritação e o conflito, o que origina uma permanente acumulação de stress.

Negação - Na maioria dos casos, uma reacção é negar que se viveu um ataque de pânico. Por serem pessoas extrovertidas, determinadas e decididas, têm dificuldade em considerar-se a elas próprias emotivas ou deprimidas." (In Happy Woman - Maio 2008)

Claro que isto generaliza muito... mas pode despertar um interesse para mais pesquisa e procura do conhecimento sobre o tema.