Barriguitas

Outro dia, ao passarem a mão pela minha barriguita, disseram: já não é só gordura!
:-)
É verdade! Com 17 semanas, jé se começa a notar verdadeiramente o crescimento da primeira casa do meu Lucas!
Estou feliz!
Á espera de sentir as suas espetadelas contra a meu interior!
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Estou bem...

Pergunta-me como eu estou...

Eu dir-te-ei: estou bem!

Em conversas, com pessoas que eu gosto, mudo logo a minha disposição...
Não, náo há pessimismos ou tristezas que se mantenham intocáveis perante a partilha de olhares, sorrisos, conversas com amigos, colegas ou simplesmente, pessoas...
Fico feliz se estes se encontram felizes, menos se estes não se encontram tão bem...
Peço para que todos possam ter um calor no coração... um conforto que surja naqueles momentos menos bons... de tristeza cortante, de deseperança de alma... enfim...

Diria que estes últimos posts e deambulações dentro das minhas possíveis falhas ou inseguranças surgem em dias de solidão... dias em que nada rende e em que me entrego a choradeiras sentidas e intermináveis... que só se extinguem com o cansaço e o fechar dos olhos ardentes para dormir...
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Psicologia = Sonho?

Dou por mim a questionar a hora em que eu tomei a decisao que tirar o curso de psicologia seria obter a concretizaçao de um sonho...

Já não consigo mais acreditar nisso...

Parece que de um sonho, nasceram vários pesadelos que tenho pago com a minha saúde mental, emocional e física...

Em primeiro lugar, possivelmente serei mais uma psicologa frustrada, ou por não arranjar emprego na área, ou por não me achar suficientemente competente no esclarecimento do sofrimento humano...

Em segundo, se realmente fosse isso que eu queria, porque esta tristeza tão grande quando eu estou já na recta final... realizando o estágio com crianças, ou seja, na área pretendida?

Estou muito cansada...
Estão a ser muitos anos de luta que nunca mais tem fim...

Se tudo tivesse corrido como esperado, já estaria tudo terminado... mas não... primeiro o tratado de Bolonha que veio dar o nome de psicóloga mais cedo, mas não a permissão de efectivamente, Ser Psicóloga. O mestrado passou a ser obrigatório, obrigando a mais 2 anos - em vez de mais um da licenciatura. A necessidade de um estágio em tempo laboral, o que inviabiliza a continuidade da vida profissional, logo, de ganhar dinheiro... tornando-me novamente numa pessoa dependente aos 32 anos de idade...
Uma dependente á espera de um dependente... que não tem culpa de nada...
Talvez tudo tenha acontecido num tempo errado... ou até não... não sei...
(Sim, estou a aguardá-lo de braços e coração aberto, nunca questionarei isso...)
O facto é que, eu continuo a achar que perco muito tempo nos caminhos que escolho...

E eu, que me orgulhava tanto de lutar pelos meus sonhos, de dar o exemplo de que nunca é tarde para mudar e tentar... vejo-me pequenina, a sofrer pelos caminhos que escolhi... e chego mesmo, a ficar arrependida...
Talvez teria sido melhor ter ficado quietinha... conformada... mas talvez, mais estável...
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Saber viver...

Durmo imenso e quando acordo... já começo o dia a chorar...
Não há paciência para eu me aturar...
Não poderia simplesmente estar feliz e radiante por tudo estar a correr bem?
Tenho tentado filtrar o mais possível os meus pensamentos para que, a esperança de que tudo correrá bem, seja sempre mais forte...
Tenho tentado policiar ao máximo toda a tendência a tristeza que eu possa sentir...

Cada vez mais tenho a certeza que eu não sei viver...
Não é para isto que eu vim ao mundo... e entretanto, só me resta esperar que o meu tempo passe e que eu consiga aprender alguma coisa...
Gostava de saber desde quando ou o que é que me fez tornar nisto?
Gostava de acreditar tanto em mim como todos aqueles que gostam de mim acreditam...
Gostava de poder oferecer a quem está dentro de mim, uma melhor pessoa...
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Ele vai crescendo...

Cada dia que passa é uma realidade mais próxima, mais palpável...

Não vejo a hora de o ter cá fora... 

:-)

Adeus má disposição!

Pois é... e passados 3 meses - mais coisa, menos coisa - heis que a má disposição, a depressão diária, o choro compulsivo sem razão, a descrença no futuro e até a pouca vontade de fazer o que quer que seja já são coisas do passado!

Obrigada!!!!

Já não aguentava mais achar-me a mulher mais má do mundo, mais infeliz do mundo, mais anormal do mundo e só porque estou grávida e não deveria ter maus pensamentos, sentimentos e emoções...

Para mim, a simples razão de estar grávida deveria ser a maior força do mundo para conseguir levantar e apagar qualquer depressão, ansiedade, ou qualquer outra coisa má e prejudicial para o bom funcionamento do corpo/espírito humano!

Mas... pelos vistos estava redondamente enganada! Parece que é normal sim senhor uma quebra de rendimento, um humor instável, enjoos de não querer ver nem cheirar a comida... enfim... um rol de mudanças que inevitavelmente uma mulher é sujeita assim que a presença de um outro ser se torna realidade.
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