terça-feira, 16 de dezembro de 2008
Quando cai a noite na cidade...
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
A luta da derrota...
Finalmente ganhei coragem e fui ter uma consulta com a minha psicóloga...
Ganhei a consciencia de que nem sempre conseguimos reacender a nossa luz sozinhos...
E felizmente ou infelizmente fui reencaminhada para uma psiquiátra...
- Felizmente porque apenas por tomar um comprimido posso voltar a ter qualidade de vida, posso voltar a sentir-me livre para pensar... para viver...
- Infelizmente porque não consegui ultrapassar estes medos sozinha... não consegui ganhar e desenvolver diferentes estratégias de coping de maneira a ficar mais forte... simplesmente, não consegui vencer o medo... mas sim deixei-o derrotar-me...
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
ZZZzzzzzzz
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
Fuga...
domingo, 21 de setembro de 2008
10 Regras para enfrentar o Pânico
2. O pânico não é perigoso; é desagradável, mas não pode acontecer mais nada de grave;
3. Não interiorize pensamentos perigosos nem alarmantes sobre o que está acontecendo;
4. Não pense no que pode vir a acontecer no seu corpo;
5. Espere, deixe que decorra algum tempo e não lute contra as sensações; aceite-as, simplesmente;
6. Se deixar de ter pensamentos alarmantes, o medo extinguir-se-á por si mesmo;
7. Lembre-se que o principal é aprender a enfrentar o medo, não a evitá-lo. É uma oportunidade para progredir;
8. Pense nos progressos que fez até agora, apesar das dificuldades; e na satisfação que obterá, quando tiver ultrapassado a crise;
9. Quando começar a sentir-se melhor, olhe em redor e planeie o que pode fazer em seguida;
10. Quando se sentir capaz de continuar, recomece as tarefas que tinha em mãos, tranquilamente."
domingo, 31 de agosto de 2008
"Ansiedade - até onde é normal?"
As crises de ansiedade são episódios curtos, de sintomatologia psíquica e física muito intensa, que se iniciam de forma repentina. Na terminologia moderna, designam-se por ataques de pânico.
Uma perturbação causada pelo pânico pode durar meses ou anos e, sem tratamento, é difícil de lhe pôr fim.
Pânico: origem mitológica
As origens do pânico estão reflectidas na Mitologia Grega. Pan, o Deus da Natureza, vivia no campo, controlando os rios, os bosques, as fontes e os animais de pastoreio. Não obstante, a sua imagem não correspondia à imagem típica de uma divindade. Era baixo, com pernas de cabra, tremendamente feio e, sobretudo, tinha um carácter insuportável. Habitualmente, dormia a sesta numa gruta perto do caminho e, quando um viajante mais ousado interrompia o seu sono, saía ao seu encontro, dando gritos aterradores, que provocavam calafrios e faziam subir o sangue nas veias. A esse violento e inesperado terror chamou-se "pânico"."
(Saúde e Bem-Estar - Jan 2008)
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
Have to study...
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
Um exemplo de AMOR
terça-feira, 19 de agosto de 2008
Vai onde te leva o coração?...
domingo, 17 de agosto de 2008
À procura da Lua
Levanta-te! Mostra-te ao mundo! Queremos ver-te!
Queremos sentir a tua luz a descer até a escuridão da noite...
E tu apareces... toda sorridente e mais brilhante que sempre a irradiar sonhos, amor, carinho e esperança a todos, indiscriminadamente... a todos e qualquer um do mundo!
terça-feira, 5 de agosto de 2008
Telejornal...
Sinto-me um bocadito anormal...
Já há algum tempo que não consigo ver um noticiário do início ao fim sem chorar perante o sofrimento que neste é mostrado...
Como é possível o sofrimento alheio ser noticiado de uma forma tão fria, tão pragmática e desprovida de sentimento?
Violência nos idosos, mortes nas estradas, tragédias pelo mundo todo... e de repente: a importância do discurso do presidente da república, as pulseiras electrónicas para os bebés, e outras banalidades comparadas com as demais...
NÃO!!!! Tenho que desligar a televisão... Recuso-me a estar a par do que se passa no mundo...
Revolta-me a indiferença das pessoas de poder... Revolta-me a perda de tempo dos políticos com os números aparentes para pertencerem à União Europeia...
Quando é que o Ser Humano e o seu interior vai ser valorizado? Snif...
Ver as notícias faz-me ficar triste... :-(
Saudades de Gato
Disseram-me que os gatos não gostam das pessoas, mas sim das casas onde vivem...
Não posso nem consigo concordar...
Ok, que estes felinos são muito independentes, chegam até a ser "snobes" quando os chamamos porque queremos fazer-lhes festas e mimos... Simplesmente viram costas e caminham para longe com uma pose de indiferença a dizer: "Agora não me apetece!"
Mas ninguém me tira a imagem de quando eu abro a porta de casa: dois pares de olhos, ainda meio ensonaditos a olhar para mim... de repende uma pirueta deitada e a espreguiçadela a dizer: "Que bom que chegaste!" :-)
Vamos dormir? Sim!! Vão as duas a correr com o rabinho levantado para a porta do quarto. Segue-se o ritual de ronronar para a porta do WC à espera de águinha fresca...
Já deitada na cama, sinto um peso em cima de mim à procura da melhor posição como quem diz: "Daqui não sais tu... vou guardar-te o sono e os sonhos!" :-)
E adormeço com um sorriso nos lábios ao som de uma das mais saborosas melodias que é o ronronar das minhas gatas!
domingo, 3 de agosto de 2008
Pessoa Especial que és TU!
Quero que saibas que sim, és muito especial para mim! E eu sou tão feliz por existires e por fazeres parte da minha vida!
Eu tenho mesmo muita sorte! Durante o meu percurso tenho encontrado pessoas tão especiais que me fazem acreditar na Humanidade, me fazem querer lutar e viver...
E essas pessoas têm sonhos maravilhosos, corações doces, olhos meigos, e tudo o que o mundo precisa para ser uma casa melhor!
Nunca desistam dos vossos sonhos! E contem comigo para tudo!
O meu coração só pode agradecer toda a vossa força e amizade que me enviam constantemente!
Keep fighting...
Together we can build something beautiful
Please keep fighting
Together we'll build love..."
segunda-feira, 28 de julho de 2008
Free Hugs
Semana passada dei Free Hugs... sem medo... pois não estava a pensar nem nas consequências, nem nas reacções (negativas - pois são essas que se "esperam" e nos inibem).
É engraçado que quando pensamos demais nos retraímos... falo por mim... (claro que existem pessoas que conseguem ser espontâneas e amorosas sempre)... e o que me prende é mesmo o pensamento e o receio da reacção negativa... sem dúvida...
Mas é tão bom dar Xi´s... espalhar carinho, amizade, amor... Ser e Fazer Feliz!!!
:-)
domingo, 20 de julho de 2008
Domingo
Hoje é/foi domingo... A esta hora (22h47) começa já a ser véspera de segunda-feira e o vislumbrar de mais uma semana de trabalho, é já uma realidade crescente, cada vez mais próxima, cada vez mais nítida.
E assim inicia uma semana que vai me custar a passar... simplesmente porque tenho dois exames que irei faltar... não consegui estudar... falta de tempo, falta de vontade, cansaço... tudo desculpas que me permitem tomar a decisão de desistir mesmo antes de tentar...
E pior... passei o domingo a fazer: NADA...
terça-feira, 1 de julho de 2008
Força!
É tremendamente gratificante e reforçador quando conseguimos efectivamente superar um obstáculo! É sentir o corpo e alma envolvidos numa luz em espiral que nos revitaliza e nos dá força e vida para continuar.
Já passo a ponte da Arrábida sem medo... já passo num outro caminho que evitei durante uns meses, também sem sequer me lembrar que estou nele... É fantástico!!! :-)
Sei que o medo voltará quando me sentir mais vulnerável... mas...
Hoje estou mais forte porque sei que quando estiver vulnerável, poderei voltar a estar forte... Compreensível?
Já agora, um segredo: querem pôr-me realmente feliz?
Dêem-me um sorriso de uma criança!!!
Hoje de manhã, no trânsito a caminho para o trabalho, noto no carro da frente uma menina (ainda em cadeirinha de segurança) a olhar para mim e a sorrir... Fartou-se de fazer brincadeiras às quais eu correspondi sempre, é claro! Interiormente quero acreditar que estes pequenos acontecimentos são miminhos que a vida me envia para me incentivar e continuar a lutar por um mundo melhor! :-)
terça-feira, 24 de junho de 2008
Transcendendo o Medo
O mundo e o ser humano estão vivendo momentos de medo. Medo de ser, medo de viver, medo de morrer, medo da solidão, medo da violência, medo de si e medo dos outros. Muitos estão sofrendo e quase paralisados pelo medo do passado, medo do presente e, principalmente, medo do futuro.
Buda diz que “todos os medos e todos os sofrimentos infinitos vêm da mente” e eu sempre acredito que “o nosso melhor amigo e pior inimigo é a nossa própria mente”.
Viver com medo é como viver com o seu pior inimigo e, da mesma forma, viver em amor é como viver com o seu melhor amigo. A vida pode ser melhor ou pior dependendo da forma que estamos percebendo os eventos em nossa vida.
O sentimento de medo já está registado na memória celular de todos os seres humanos, vindo geneticamente dos nossos antepassados. A partir do nosso nascimento, começamos a vivenciar eventos que desencadeiam o sentimento do medo já enraizado em nós como memória celular. Depois, começamos a somar os medos dos nossos pais, dos parentes, da sociedade, amigos e parceiros e também o medo colectivo do mundo, criando assim uma massa crítica do medo em nós. Ou seja, compartilhamos com todos os medos do mundo.
Como todos os medos acontecem apenas no momento presente, a nossa acção para transcender o medo também deve ser no momento presente. Precisamos substituir o sentido do medo e da dor pelo sentido do respeito.
Pense nisso: “você não tem medo do fantasma, você tem medo do que o fantasma supostamente pode fazer com você”.
Rex Thomas
quarta-feira, 11 de junho de 2008
O regresso do medo
Hoje senti o medo a chegar...
É doloroso assistir-se impotentemente ao aparecimento, quase invisível mas perceptível deste sentimento bloqueador...
Medo do medo... é o que me faz parar, me faz sucumbir... me deixa completamente destruída por dentro...
Já há algum tempo que andava bem, ansiosa... mas sem medo...
Hoje senti de novo a presença do sentimento temido... não acreditei que seria capaz de enfrentá-lo e, covardemente mas justificadamente fugi... evitei... dei força ao medo...
Querem saber do que fugi? Da Ponte da Arrábida... Fui à volta... dar uma volta gigantesca para calmamente e sem medo chegar a casa... Racionalmente tentei explicar-me que até era bom fazer um caminho diferente, ainda por cima à beira rio... Lindo!!! Tentei aproveitar cada onda, cada raio de sol, cada pássaro, cada pessoa que estava no caminho... Aproveitar e saborear as pequenas maravilhas que este planeta nos oferece e que muitas vezes nos passa ao lado...
Mas sei porque é que intimamente eu o estava a fazer...
Resta saber se amanhã terei forças para lutar e ultrapassar este ainda pequeno mas forte obstáculo...
Darei notícias! ;-)
quarta-feira, 28 de maio de 2008
Falta de Tempo
É engraçado como quando não temos tempo, esquecemo-nos dos nossos problemas...
Mas também é triste pois também esquecemos da nossa vida, dos nossos sonhos e objectivos... Não esquecemos... apenas adiamos... sempre a pensar que somos eternos... e que amanhã teremos sempre tempo para concretizar os sonhos, para viver a vida que queremos...
Porque não posso viver essa vida agora? Porque tenho sempre que esperar que as coisas melhorem para poder saborear a vida?
Não é que não o faça neste momento... mas pouco tempo tenho para pensar... e o tempo vai passando... e com ele a vida...
E quando eu der por ela, já passou tanto tempo!!!! Já fui por caminhos que não eram os que eu sonhava... tudo porque neste mundo não podemos fazer só aquilo que queremos... temos que aceitar o que temos... lutando pelo que queremos, é claro... mas a correnteza nos vai levando... até ao ponto de já não nos mais lembrarmos de quem nós somos... e... para onde queria eu ir??
domingo, 18 de maio de 2008
Como não fazer " mais do mesmo"?
"Os problemas são vistos como mantidos por eles próprios e porque as pessoas olham para eles como sempre a acontecer"...
Quando temos um problema, frequentemente fazemos ginástica mental, decompondo este em partes, vislumbrando pequenos passos que nos levam ao ponto final: resolução e, por conseguinte, extinção desse problema.
É interessante pensar que nem sempre é preciso focarmo-nos no problema para encontrar soluções. É ainda mais surpreendente quando ao pensarmos que estamos finalmente a resolver um problema, possamos estar a "fazer mais do mesmo" e, consequentemente não estamos a inovar ou a alterar algo em nossas vidas como julgamos estar a fazer.
Passo a explicar:
Segundo Fish & Col:
- Muitas soluções são aprendidas de modo automático;
- Quando as pessoas estão em dificuldade ficam mais rígidas;
- Quando as pessoas estão em dificuldade tornam-se excessivamente lógicas.
Ao ficarmos mais rígidos, vamos utilizar a informação que nos está mais acessível no momento, aquela que nos é mais conhecida e por isso, aquela que nos dá uma maior predictibilidade de sucesso.
Sem sabermos, estamos então a fazer variações de um mesmo jogo... continuamos a subir os degraus, apesar de intuirmos que não chegaremos a lado algum...
segunda-feira, 5 de maio de 2008
Pânico em revista feminina
É com grande "alegria" que vejo o tema a desabrochar numa revista feminina... É óptimo que se fale em coisas que quem sofre quer esconder... É ainda mais importante que se dê esperanças de que tudo, todo o sofrimento pode ser passageiro e ultrapassado!!
"Retrato de uma Perturbação Típica do nosso Tempo
Os números - Os ataques de pânico afectam cerca de 4% da população mundial, sendo que mais de 10% das pessoas já sofreu pelo menos 1 ataque.
O primeiro ataque - Pode surgir durante a adolescência, mas grande maioria das mulheres e homens que sofre este transtorno tem entre 20 e 40 anos. Já iniciaram a sua vida profissional, são extremamente produtivos e assumem, com frequência, cargos de elevada responsabilidade.
Desencadeantes - Normalmente são precedidos por uma experiência traumatizante ou assustadora. A componente genética e certos factores biológicos (como um sistema nervoso facilmente excitável) também justificam uma grande percentagem dos casos.
Perfil - As principais vítimas são perfeccionistas, muito exigentes consigo próprias e têm dificuldade em lidar com erros ou imprevistos. Têm tendência a subestimar as suas necessidades físicas e reprimem todos os sentimentos negativos, como a irritação e o conflito, o que origina uma permanente acumulação de stress.
Negação - Na maioria dos casos, uma reacção é negar que se viveu um ataque de pânico. Por serem pessoas extrovertidas, determinadas e decididas, têm dificuldade em considerar-se a elas próprias emotivas ou deprimidas." (In Happy Woman - Maio 2008)
Claro que isto generaliza muito... mas pode despertar um interesse para mais pesquisa e procura do conhecimento sobre o tema.
terça-feira, 29 de abril de 2008
É mentira!
Tudo para mim perde sentido…
Porquê o meu sonho e objectivo me trouxeram para esta dor? Se não tivesse feito nada, não era feliz por não ter tentado, mas era feliz sem saber por não ter quaisquer destes problemas que estou a ter…
Continuaria estagnada no meu conhecimento do mundo, mas quem não sabe, não sofre… Aprendi para sofrer… É isto que eu estou a fazer com o meu conhecimento? Estou a utilizá-lo para me fazer mal? Mas porque? Onde é que vou parar com pensamentos deste tipo? Sei que não são bons… mas porque é que não são bons? Porque tenho medo deles… não lhes quero dar força…
Enfim, pelo menos consigo comprovar que perante um estímulo causador de medo, se o enfrentarmos com alguma regularidade, o medo acaba por perder força… isso é libertador! Tenho vontade de espalhar a boa nova (lol) para todos os “fobicos” do mundo… mas compreendo perfeitamente que...
A sério, é tão mais confortável fugir, tão mais fácil e ao mesmo tempo tão mais doloroso interiormente! O pânico é terrível… nada de mais para quem não o sente, facilmente explicado como medo das normais reacções físicas, como excesso de controlo das emoções, mas horrível de se sentir! É uma mentira lançada a nós mesmos, que estupidamente acreditamos…
sexta-feira, 18 de abril de 2008
Felicidade hoje?
O que sou não sei…
Sei que fui feliz… na altura não o sabia… mas agora, olhando para atrás… sim… fui muito, imensamente feliz…
Mas, se na altura não sabia, nessa altura não era feliz… sou-o agora olhando para esse passado que me faz sorrir e para onde gostaria de voltar… mas é um contra-senso… sou feliz pelo meu passado, mas nunca no presente… no presente sinto que falta sempre qualquer coisa para ser feliz…
Espero que o futuro me traga o que falta…
Mas só vejo que hoje, olhando para um passado onde não era feliz, fui muito feliz… Logo e por observação desta minha característica, hoje poderia estar feliz, uma vez que já sei que um dia no meu futuro, vou olhar para onde estou e verificar o quanto eu era feliz, AGORA!
quinta-feira, 10 de abril de 2008
É possível ter paz?
terça-feira, 8 de abril de 2008
Sorriso
O que uma bela música consegue fazer... :-)
O mundo desaba: o tempo para pensar, para SER deixa de existir... a tristeza invade com toda a força a alma que só quer ser grande para fazer, fazer, fazer...
Uma bela música toca... e consegue chamar um sorriso que meio tímido e quase sem força me faz vislumbrar a esperança de um amanhã melhor...
Como a vida é feia e ao mesmo tempo tão bela!? Tudo depende das "lentes" que nós utilizamos para olhá-la...
Quando estiveres triste, perdido/a... ouve uma boa música! :-)
domingo, 30 de março de 2008
O meu medo é preto...
"Ele provoca em seu ser uma tendência reacional que lhe faz nem querer ver o objeto, a causa ou o alvo desse medo. O medo preto, sem dúvida alguma, demonstra um processo que envolve um intenso e profundo sentimento, com um alto grau de sofrimento e pode estar sendo arrastado há bastante tempo em sua vida.
Muito interessante, é que esse não querer ver chega a ocasionar uma real possibilidade disso acontecer. Por vezes, a reação de defesa é tão intensa que a pessoa ou os aspectos envolvidos em todo o processo realmente "não são vistos". Ocorre o que é chamada supressão que é uma reação de defesa tão forte e profunda que ela nos faz nem perceber que aquilo ali está. Mas, o "re"contato com o objeto do medo acaba sendo inevitável em alguns momentos e, assim, cada vez que ele aflora parece ainda mais profundo e intenso. No medo preto, não são incomuns as sensações ruins permanecerem mesmo quando se procura livrar do processo com tratamentos, terapias, força de vontade ou por outra das diversas formas possíveis.
Os medos pretos, comumente indicam que quem os vivencia vem enfrentado estímulos que parecem conter aspectos de extremo poder. Como se o medo tivesse vida própria. É natural e inevitável a inferioridade ou o subjugo ao objeto do medo, já que ele parece tão poderoso ou, em muitas situações, tão sobrenatural ou sobre-humano, levando à fuga como maior tendência reacional. Mesmo os sentimentos de preocupação comuns a muitas pessoas, naquelas com tendência ao medo preto, se tornam difíceis, por vezes incontroláveis e de intensidade marcante. As sensações do medo preto, na maior parte das vezes, são as de que nem adianta querer controlar o processo, pois ele provoca a sensação de ser muito maior que as forças disponíveis em nós para mudar a situação e supera-la.
Enfim, se você é "portador" de um medo preto, uma das chances de vence-lo, reside no reconhecimento de quem você é, encontrar em si as capacidades, a confiança e a aceitação de certos aspectos da realidade que faz parte do mundo em que vivemos.
Quando passamos a compreender, pelo menos em parte esses aspectos, iniciamos uma transformação que ira criar uma realidade mais saudável para efetivarmos nossas vitórias."
sexta-feira, 28 de março de 2008
O poder do medo
O medo é poderoso… mas só o é porque eu o deixo ser… mas ele tem tanta força… muitas vezes sucumbo ao seu deleite de me aterrorizar… nesses momentos não quero mais viver… quero desistir de tudo, de todos e principalmente de mim. A vida torna-se demasiadamente dolorosa e tudo perde valor… mesmo quase nada importa… quase nada me consegue tirar deste sofrimento pesado e solitário… a não ser eu própria… e passo a depender somente de mim… talvez porque seja difícil pedir ajuda… mas mais difícil é saber que a quem eu peço ajuda nada me pode fazer e pouco me consegue compreender… são os meus pensamentos que estão doentes? Sou eu que os deixo dominar sabendo-os doentes?
quinta-feira, 27 de março de 2008
Medo... de quê?
Medo… de quê? De mim própria… dos meus pensamentos… deles serem mais fortes que eu… que eles me obriguem a fazer o que eu não quero… no fundo: medo de enlouquecer, de perder a consciência e de pôr termo à minha vida sem o sentir, sem o pensar e sem o querer… penso o que posso fazer para neutralizar estes pensamentos… e porquê os atraio?
Fui, outrora, alguém destemido… quis enfrentar a morte, a sorte… procurava terminar com a dor da vida… sorria perante o jogo de poder partir a qualquer momento… mas tudo com um sabor de loucura… tudo porque não sabia viver… tudo porque sentia-me insignificante neste mundo, alguém pequenino, invisível e sem valor… queria ser amada, acarinhada, exaltada… mas mesmo o sendo por várias pessoas, não o era por mim… não me permitia sentir o bom, porque esse bom não era interno… sinto o sentido da frase: “para amar o outro, tens que te amar a ti” ou “a felicidade vem de dentro”…
E agora, quero muito viver… mas tenho medo… medo de viver e medo de morrer… Não aguento mais o peso deste sentimento que me aprisiona e não me deixa ser eu... não me deixa pensar livremente porque até no meu pensamento eu me sinto enclausurada e controlada para não pensar nada de errado, nada que me possa levar ao ponto onde não quero chegar…